terça-feira, 20 de abril de 2010

Quase Um ano!


Nossa Senhora, estou a quase um ano sem postar nada nesse velho e esquecido blog! Dúvido que alguém tenha entrado aqui recentemente para ler. Mas se alguém vier a entrar...aqui estou eu de volta.... i'm back, and here we go! But, wait a little time, please!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

VIDA DE ADULTO




Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa: ' -Ah,terminei o namoro...-Nossa, estavam juntos há tanto tempo.....-Cinco anos...que pena...acabou....-é...não deu certo...'Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.


Às vezes voce não consegue nem dar cem por cento de voce para voce mesmo, como cobrar cem por cento do outro?


E não temos essa coisa completa.Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.Tudo junto, não vamos encontrar.Perceba qual o aspecto mais importante para voce e invista nele.


Pele é um bicho traiçoeiro.Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...


Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...se nãobate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.


Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.


O outro tem o direito de não te querer.Não brigue, não ligue, não dê pití.


Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar.... ou não.Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas sea pessoa REALMENTE gostar, ela volta.Nada de drama.Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?O legal é alguém que está com você, só por você.


E vice versa.


Não fique com alguém por pena.Ou por medo da solidão.Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.Tem gente que pula de um romance para o outro.Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?Gostar dói.Muitas vezes voce vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração.....Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.


E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse....A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta.Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.Na vida e no amor, não temos garantias.Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.Nem todo beijo é para romancear.E nem todo sexo bom é para descartar... Ou se apaixonar... Ou se culpar....


Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ?????'


Arnaldo Jabor

domingo, 6 de julho de 2008

Para que serve uma relação

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara um omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e quase sempre, estimular você a ser do jeito que é,de cara lavada e bonita a seu modo.Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.Se entendêssemos assim, não haveria tantas pessoas sozinhas....

.... uma relação deve servir para que o homem e a mulher formem uma base sólida para o que deverá ser um casamento baseado no amor e no respeito mútuos. neste período ambos devem analisar com seriedade se o seu prospectivo cônjuge é realmente uma pessoa de caráter - que cultiva bons hábitos, gosta de trabalhar, respeita os pais e outros idosos, etc. - Se durante o namoro (por exemplo) a moça perceber que o rapaz é preguiçoso, indolente, é dado a muitos vícios, então este será o momento pra terminar o relacionamento, pois não adianta casar tendo a infeliz idéia de que a pessoa vai melhorar com o tempo.
Um frase ótima que resumiria bem a importância e o real objetivo de uma relação entre duas pessoas até então desconhecidas, mas unidas por um destino é a "cumplicidade". Ambos têem que terem um objetivo comum e serem cumplices do atingimento deste objetivo. Nesse relacionamento não pode existir individualismo, não pode existir ganha-perde nem perde-perde. A negociação tem que ser justa para ambas as partes, ou seja, ganha-ganha. Se uma das partes perde um pouco com uma detarminada adaptação a outra tem que perder também com essa mesma adaptação. Das vezes em que ocorre o perde-ganha em um relacionamento é porque há um excesso de amor de uma das partes. Onde a que mais perde é a que mais ama.
Enfim, relacionamentos são e serão sempre complexos e dificeis de serem entendidos.....quase inexplicáveis e esse comercial abaixo, tem um fundo de verdade em seu texto e complementa um pouco esse meu post.


Com este video finalizo esse meu post e compartilho com vocês uma frase que a pouco tive o prazer de ler.

" Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. "
( Mário Quintana )

Ser Feliz Em Primeiro Lugar!

João Junior!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Eclético, eu?!

Foi até engraçado, com medo de não errar na escrita do título desse post, resolví pesquisar a grafia correta da palava "Eclético" e além de confirmar minha dúvida, também pude conferir na teoria o significado desta palavra e divido com vocês:
ecléctico adjectivo1.
do eclectismo ou a ele relativo;
2. formado por elementos de várias origens;eclectismosubstantivo masculino
1. FILOSOFIA atitude dos filósofos que pretendem elaborar doutrina própria, fundindo num todo, que desejam coerente, o que se lhes afigura mais valioso de entre as teses de diversos sistemas;
2. hábito ou liberdade de tirar proveito do que se considera mais útil em qualquer cultura ou corrente política, sem aderir exclusivamente a um sistema;

Fonte: http://www.infopedia.pt/


Enfim, como muitos já devem ter deduzido ou até mesmo já devem estar carecas de saber que gosto eclético nada mais do que aquele indivíduo que não é tão chato e não ouve apenas um determinado estilo de música e odeia os outros ou usa uma determinada roupa e fala mal de quem se vista com outras. Portanto, para explicar esse meu gosto eclético que sempre esteve forte dentro de mim vai colocar um estilo de música desconhecida por muitos, mas que quando ouço algo me faz curtir. Claro essa música em específica não representa um estilo, mas o fato de se interessar por músicas que aposto o que quiserem que na grande maioria das pessoas que as ouve pela primeira vez pensam "ui, que música mais chata". Eu, já sou bem dos contra. Assim que ouço uma música pela primeira vez já gosto mesmo tendo algo que possa ser desaprovado pela maioria.

Bom, vou colocar o link da música para vocês concordarem ou discordarem comigo quando falo que meu gosto é eclético:



Não me perguntem muita coisa sobre essa cantora, pois assim como vocês essa música foi o primeiro trabalho dela que eu estou acompanhando. E li em outro blog que ela é considerada uma revelação da Black Music e com um diferencial, não tem usa seu corpo como apelo para fazer sucesso.

Esses meus gostos musicais são formados muitas vezes por uma melodia, uma batida, um timbre de voz, um instrumento diferenciado, uma mistura, enfim, não tenho nada que justifique meu gosto tão eclético por música, ou gostar de ópera e pagode, passando pelo hip-hop, new age, pegando carona no sertanejo e no rock/pop. È ou não é um gosto variado?. Desde pequeno não importa a música o importante era ter música. Esse foi e é meu Lema. Não gosto do silêncio. Nem nunca gostei.

Aprecio as músicas que tem uma história por trás, transmitem sentimento mesmo as mais agitadas que nos inspiram a nos alegrar, animar, querer dançar mesmo sendo uma segunda-feira ou nas sextas-feiras nos inspirando para o tão esperado e almejado final de semana.

Se for falar de tudo o que tem para falar sobre música e gostos iria varar a madrugada. Já que também, o esperto aqui tinha criado outro texto e na hora de postar perdeu tudo. Vou ficando por aqui, pois não quero perder tudo novamente.

Para os poucos que me Lêem aquele carinho todo especial.

Um forte e fraternal abraço.

Hasta La Vista!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Responda sinceramente: qual o jogo da sua relação, tênis ou frescobol?



Depois de muito meditar sobre o assunto, concluí que os relacionamentos são de dois tipos: há os do tipo "tênis" e há os do tipo "frescobol".Os relacionamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola.Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para lá que ele vai dirigir sua cortada - palavra muito sugestiva - que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la.Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado.Aqui, ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra, pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é jogar pra sempre... E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado.Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...A bola são nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma depalavras. Conversar é ficar batendo sonho pra lá, sonho pra cá¡...Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis.Ficam à espera do momento certo para a cortada. Tênis é assim:recebe-se o sonho do outro para destruí­-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão...O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento.Aqui, quem ganha sempre perde. Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem - cresce o amor...Ninguém ganha, para que os dois ganhem.E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...
Fonte: Rubem AlvesLivro: O retorno e terno, p. 51
Transcrito por Duda Mendonça em seu blog.

terça-feira, 17 de junho de 2008

O Diabo veste Prada!



Há tempos venho querendo escrever algumas linhas sobre algumas coisas e publicar para algumas pessoas Ler. Cheguei até há tempos atrás timidamente escrever sobre um assunto ocorrido em minha vida, mas, mostrei para algumas pessoas, fiz um contato pobre com um pasquim peixeiro, ficando por isso mesmo. Nada foi publicado e eu continuei sem escrever nada de concreto. Agora, graças a uma pessoa muito especial, me veio novamente à idéia de escrever algo e com a ajuda da internet, publicar os meus escritos para algumas pessoas lerem quando tiverem vontade. Ou simplesmente para mim ler e saber que escrevi algo. Que seja. Eis que então, surge-me a disposição dos meus dedos um “blog”. E pensei, porque não?!



Portanto, para não ficar enchendo de lingüiça e para manter um foco, meu primeiro post será sobre um filme fabuloso que tive o prazer de assistir nesse domingo. Acompanhado com um cobertor quentinho e uma barra de chocolate diamante negro no qual confesso ser viciado, degustei do filme “O Diabo Veste Prada”. No qual segue abaixo pequeno resumo:



Andrea (Anne Hathaway) é uma jovem que se muda para Nova York a fim de tentar uma carreira como jornalista. Ela consegue um emprego na maior revista de moda da cidade, editada pela poderosa Miranda Priestly (Meryl Streep), mas tem sérios problemas com as exigências do novo emprego, incluindo as tarefas absurdas ordenadas pela chefa.



Andrea com o tempo, e como era de esperar, torna-se numa rapariga cheia de estilo e vestida conforme o cargo e o local onde trabalha, para inveja de muitos. Torna-se o braço direito de Miranda, segue-a para todo o lado, mas aqui aparece o reverso da medalha, Andrea começa a descuidar da sua vida pessoal, a não dar atenção ao seu namorado, aos seus amigos e a deixar de lado valores que para ela já foram filosofias de vida. E é então no topo da sua carreira na Runway que Andrea vai ter de escolher os caminhos que a vão orientar dali para frente, ou segue os seus desejos antigos ou transforma-se numa mulher fria, sozinha, uma futura Miranda.



A primeira vez que ouvi comentários sobre o lançamento desse filme em 2007, não sei por que mais me veio na mente um estilo mais suspense, terror. Só há poucas semanas assistindo uma palestra do Luiz Carlos Prates é que eu pude perceber do que realmente se tratava o filme. E como sou meio amante deste renomado Psicólogo e Jornalista gaucho, não hesitei em anotar na minha agenda mental que deveria ver este filme.


Pois bem, após ouvir excelentes comentários pelo Prates do filme, comentários não sobre o roteiro ou o desempenho das atrizes em questão, mas comparações com o dia a dia e o que podemos aprender ao assistir esse filme. E foi justamente neste ponto que me fez querer não só ver, mas pegar o X da questão aprofundar e agora, colocar nesse meu primeiro post.


Enfim, vou ser breve. No filme que recomendo a todas as pessoas que sonham com carreira e sucesso retrata o que incansavelmente Prates escreve em suas colunas diárias e esbraveja em suas palestras corriqueiras. “O modo de se vestir e na competência sobressalente que devemos ter”. Vou explicar melhor para ficar mais claro esta minha colocação. Para aqueles que viram e os que irão ver a Andrea (Anne Hathaway) mesmo não conhecendo nada de moda ou até mesmo não se vestindo com roupas da moda, soube que se não mudasse ou se não se entrasse de cabeça e alma em sua nova profissão, seus sonhos, entrariam pelo cano. O que ela fez? Sentou-se na calçada e chorou por ser infeliz, por não ter talento com moda, mesmo sabendo que o sonho dela era ser escritora?


Não, muito pelo contrário, ela procurou uma saída para esse problema, colocando seu objetivo antes de qualquer coisa e procurou rever seus conceitos. Descobrindo e nos mostrando uma imensa verdade. Verdade esta bem simples até. Ela descobriu que ao invés mudar a sua chefa e toda uma alienação que há tempos impera no ambiente de trabalho, resolveu mudar a si próprio, se vestindo de forma simplesmente elegante, procurando mostrar para todos que ela não precisava conhecer de moda para se vestir bem, claro, com uma grande ajuda de um amigo de trabalho, tratou de dar um trato em seu visual e renovar seu guarda roupa com roupas no estilo do seu trabalho (Fashion).


Mas não foi só isso e é nesta parte que não só me chamou a atenção, mas como também o próprio Luiz Carlos Prates, pois o roteirista acertou em cheio e sendo o único culpado para estas indicações do Prates suas palestras. “Dedicação e competência extra-comunal” fizeram da personagem no início apenas mais uma Assistente pular para o grau de “melhor assistente”, apagando inclusive sem querer a sua amiga de trabalho que simplesmente se estagnou, fazendo sempre as mesmas coisas e apenas as coisas que a sua chefa pedia.


Dedicação e competência extra-comunal deram a Andrea (Anne Hathaway) superar as expectativas de todos os seus colegas de trabalho, principalmente da sua chefa. Que como tiveram “todas” e mais algumas outras necessidades atendidas pela sua subalterna, se viu deslumbrada por ter achado a funcionária ideal.


O final do filme não irei contar porque no meio de toda essa lição de vida, existe um romance e umas dúvidas vividas pela personagem. E até isso se espelha em muito com a nossa vida real. E a única diferença das telas de cinema é o personagem principal e o roteirista e ambos atendem pelo seu nome.


Não precisamos descobrir a essência desses filmes, não precisamos ir em palestras motivacionais para descobrir que estamos agindo errados, que precisamos mudar ou que pessoas normais só se deram bem depois que descobriram que precisavam fazer algo. Mas, quase sempre precisamos ouvir dos outros verdades que muitas vezes esquecemos ou queremos esquecer. Ser diferente. Pensar grande. E se preparar ao máximo para quando o bonde passar estarmos o esperando. Ficar milionário jogando na mega-sena não depende de você, depende de muitas combinações e muita, mas muita sorte. Ser vitorioso fazendo com prazer o que se escolheu fazer, isso sim é ter a certeza que serás um milionário. E graças a você e mais ninguém.


Pensem nisso. E até o próximo post.